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Channel: EQUILÍBRIO NATURAL
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CUIDADO NA ESCOLHA DE SEU PARCEIRO SEXUAL

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Muito cuidado com quem você compartilha sua energia sexual. Intimidade a este nível entrelaça sua energia áurica com a energia áurica da outra pessoa. Essas conexões poderosas, independentemente do quão insignificantes você acredita que elas sejam, deixam resíduos espirituais, especialmente nas pessoas que não praticam qualquer tipo de limpeza, física,emocional ou de outra forma. Quanto mais você interagir intimamente com alguém, mais profunda a ligação entre vocês e mais a sua aura estará entrelaçada com a do outro.

Imagine a aura confusa, a energia contaminada e tumultuada de alguém que dorme com várias pessoas e carrega consigo essas múltiplas energias? O que eles não percebem é que os outros podem em algum nível sentir estas energias, que podem por fim repelir energias positivas e atrair energias negativas em sua vida.

E mais, não adianta você se preservar e ter um parceiro ou parceira que não honra o seu próprio corpo e energia, ainda menos a sua . Você irá ser afetado indiretamente e precisará realizar limpezas energéticas e espirituais.
Como Lisa Patterson diz: "nunca durma com alguém que você não gostaria de ser." Ou então, na afirmativa: escolha dormir com alguém que você gostaria de ser.

Nada como o Sexo com Amor. Nada como trocar a sua energia com quem você Ama e que também te Ama. Em meio à Total Confiança, à Plena Entrega, ao máximo da Intimidade, onde 2 se tornam 1 e é possível experimentar uma conexão profunda e inefável com a Divindade. E esse é também um caminho espiritual, um dos mais sublimes caminhos de Iluminação.

Acupuntura

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Os chineses já sabiam há muito a estreita ligação entre as emoções e os desequilíbrios que geram as doenças. Trata-se de uma via de mão dupla, onde cada função energética dos órgãos do corpo humano tem um fator psíquico correspondente. Confira abaixo:

SHEN, o Espírito é a morada do CORAÇÃO. Aí podem se incluir a hiperexitação emocional, o excesso de prazer e alegrias e também a inteligência emocional. Shen também abarca a sabedoria, a consciência, a razão, o amor incondicional, transcendental. Pode ser considerado também o centralizador e regulador das outras entidades viscerais. 

ZHI, a Vontade é a entidade psíquica do RIM. É a perseverança, o perseguir sonhos e objetivos na busca da realização. É a vontade, enquanto energia equilibrada e posição obsessiva quando em desalinho. Representa também o medo de enfrentar obstáculos, 
desafios e a própria existência. 

HUN, a Alma Vegetativa representa o FÍGADO onde o domínio do que é “adquirido pelo homem” e o “domínio do hereditário”. Os componentes psicológicos negativos são a raiva, o ódio, irritação, o mau humor pelas frustrações, os ressentimentos antigos e a intolerância. Positivamente se expressando representa a capacidade de coordenação, de criação e de controle de situações de crise.

YI, o Pensamento representa o BAÇO/PÂNCREAS tendo como componente emocional a facilidade de memorização, o estudo, a faculdade de repetir imagens, reflexões, compreensão, concentração mental e desejos. Quando essas emoções estão em desalinho observa-se o comportamento obsessivo, a preocupação exagerada, incapacidade de adaptação, ideias fixas e comportamentos repetitivos. 

PO, a Alma Corpórea, representando o PULMÃO. Emocionalmente determina o instinto de conservação, o amor à vida e a sabedoria. Nas manifestações negativas encontramos o sentimento de menos 
valia, as lamentações, os choros por perdas na vida, o desânimo. Essa negatividade atinge o ritmo respiratório e em consequência as funções de circulação. 

É por isso que a acupuntura (e outras terapias que trabalham sobre os canais de energia do corpo humano) são poderosas aliadas aos tratamentos convencionais de depressão, ansiedade e outras disfunções psicológicas em geral.

Fonte: Ser completo

O PODER DA INTENÇÃO NA ACUPUNTURA

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Atualmente se ouve muito falar do poder da intenção. Essa força tão poderosa, que nos permite mudar, principalmente em nós, a manifestação de saúde, prosperidade, paz, etc.
Na acupuntura devemos utilizar essa força para tornar muito mais rápido e eficiente o que pretendemos no tratamento.
O nosso corpo não se encontra separado do corpo do universo, pois no plano dos mecanismos energéticos não existem fronteiras bem definidas.
Somos como linhas ondulantes, ondas, autuações, convoluções, remoinhos, perturbações localizadas no imenso campo de energia, o universo, constitui uma extensão do nosso corpo. 
O sistema nervoso humano não só reconhece a informação e a energia do seu próprio campo quântico como também pode conscientemente modificar o conteúdo e a informação que origina o seu corpo físico, já que a consciência humana é infinitamente flexível, devido ao seu maravilhoso sistema nervoso. 
Podemos conscientemente mudar o conteúdo de informação e energia do nosso próprio corpo e assim influenciar o conteúdo de energia e informação da extensão do nosso corpo e provocar nele a manifestação das coisas. Essa transformação consciente realiza-se através de duas qualidades inerentes à consciência: a atenção e a intenção. 
A atenção transmite energia e a intenção transmite forma.
Então, vamos usar essa força para direcionar nosso "Qi"para a nossa saúde e equilíbrio, principalmente na hora de auto aplicar-nos a acupuntura com pressão nos pontos.

Fonte: Acupuntura sem agulhas nas mãos

Acupuntura

Outono

23 de Março - Dia do Acupunturista

Venha nos conhecer !

Acupuntura

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A edição desta semana da revista ISTOÉ já está no ar. Na reportagem de capa, você vai conhecer os mais recentes avanços da acupuntura. Entenda como ela atua em campos como depressão, obesidade e tratamentos de beleza.



Acupuntura

Feliz Páscoa !

Acupuntura

Ansiedade

Acupuntura e tratamento do Cancer

Acupuntura e Câncer

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A acupuntura é uma das técnicas de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que utiliza como ferramenta agulhas metálicas que são aplicadas na pele dos pacientes, em pontos estratégicos (pontos de acupuntura) com o objetivo de melhorar a função dos órgãos, vísceras, glândulas, diminuir ou eliminar a dor e trazer equilíbrio nas emoções.
A acupuntura foi descrita pelos chineses há 5.000 anos e ficou por muito tempo esquecida pela dificuldade da compreensão da escrita chinesa e de entender o seu mecanismo de ação.
O fato de a acupuntura ter apresentado um grande desempenho no alívio da dor aguda e na dor crônica, fez com que ela não ficasse esquecida para sempre.

Com o avanço da Medicina e das diferentes especialidades paralelas como a Bioquímica, foram descobertos os neurotransmissores, como a serotonina, a B-endorfina, a dinorfina e muitas outras substâncias.
Através dessas descobertas foi possível perceber que a picada da agulha na pele em um ponto especial produzia a liberação destas maravilhosas substâncias e também ficou explicado como a acupuntura pode diminuir ou acabar com a dor, liberando estas substâncias analgésicas endógenas.
A acupuntura pode, às vezes, curar, em uma única sessão, dores que atormentam a vida de pacientes que vinham sofrendo por horas, dias, meses ou anos.
Na Medicina Tradicional Chinesa, a acupuntura é uma grande ferramenta para manter a saúde ou trazer a saúde perdida aos pacientes.
Mas a MTC apresenta ainda outras técnicas complementares, como a ventosa, a moxabustão, a aurículo-acupuntura, a massagem (Tui-na), a automassagem, a eletro-acupuntura, a laser-acupuntura, o tai-chi-chuan, o Ti-kun, a fitoterapia, a meditação, a hidroterapia, as técnicas respiratórias e a terapia das flores.
Tanto a acupuntura como todas estas técnicas complementares podem auxiliar muito o paciente acometido de câncer.
Estudos mais recentes têm comprovado que a acupuntura pode ajudar a modular o sistema imunológico, de modo semelhante ao efeito do Interferon.
Outros trabalhos têm demonstrado a ajuda aos pacientes com câncer para:
  • Diminuir ou acabar com a dor.
  • Diminuir ou acabar com os efeitos colaterais indesejáveis da quimioterapia como a náusea, vômito, diarréia, desidratação e quando mais complicado, os distúrbios hidroeletrolíticos.
  • Diminuir o linfedema.
  • Melhorar a imunidade.
  • Melhorar a disposição e o ânimo.
  • Aumentar a alegria de viver.
A proposta de utilizar a acupuntura e outras técnicas da MTC no tratamento do paciente com câncer é de servir como um complemento ao tratamento convencional.

Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/acupuntura-e-cancer/363/26/

Florais de Bach


Acupuntura

Acupuntura- Elementos Psicológicos

Pontos de Acupuntura

Acupuntura

Revista Isto É : A POTENCIA DA ACUPUNTURA

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REVISTA ISTO É: A POTÊNCIA DA ACUPUNTURA.


Novas pesquisas comprovam a eficiência das agulhas em um conjunto de doenças muito maior do que se imaginava. Seus benefícios se estendem do tratamento de enfermidades como depressão e obesidade a tratamentos de beleza.

Autora: Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br) e Mônica Tarantino (monica@istoe.com.br)
A acupuntura já se consagrou como método eficiente para aliviar dores. Agora, embasada por sólidas pesquisas científicas realizadas em todo o mundo, suas aplicações começam a se expandir. A prática é usada contra doenças como a depressão, na recuperação de sequelas de acidente vascular cerebral e até em procedimentos de beleza. O avanço do método, nascido na China, em terras ocidentais é consequência de algumas transformações ocorridas nos últimos anos. A primeira foi a demanda crescente por técnicas que melhoram a saúde sem a necessidade de se recorrer a remédios. A acupuntura se ajusta perfeitamente nesse quesito. A segunda deve-se ao fato de que a medicina finalmente encontrou meios de avaliar com mais refinamento científico o efeito das agulhas no organismo. Hoje, os cientistas estão recorrendo a testes moleculares e ao que há de mais avançado em tecnologia diagnóstica, como os exames de imagem (a exemplo da ressonância magnética funcional, que permite ver o cérebro em movimento), para obter respostas.
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As pesquisas se dividem em duas grandes áreas. Uma mensura o impacto da técnica no alívio dos desconfortos associados a diversas doenças. Outra elucida os mecanismos neurofisiológicos por meio dos quais a inserção das agulhas em pontos específicos promoveria os benefícios. “Dessa abordagem estão surgindo dados que descrevem como a técnica funciona, incentivando a ampliação das situações às quais ela comprovadamente se aplica”, diz o clínico-geral Alexandre Yoshizumi, presidente do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo. Ele participou de um estudo sobre dor lombar conduzido por Tatiana Hasegawa e orientado pelo médico Jamil Natour, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que foi publicado na prestigiosa revista científica “British Medical Journal”.
Respaldada nesses achados, a acupuntura se firma em áreas fora de sua terra natal, nas quais não se cogitava sua participação. Uma dessas atribuições mais originais é o auxílio na regulação do funcionamento do sistema cardiovascular. “Estamos começando a compreender como a prática age na hipertensão e reduz problemas como a isquemia do miocárdio”, explica John Longhurst, da Universidade da Califórnia (Eua). Ele assina uma revisão de estudos experimentais sobre a utilização da técnica no combate de enfermidades cardíacas.
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A isquemia consiste na diminuição do afluxo de sangue numa parte do organismo, ocasionando consequente redução de oxigênio e de nutrientes na região. No caso citado por Longhurst, a isquemia afetou o miocárdio, o músculo do coração. O que se sabe é que a acupuntura promove um aumento na liberação de hormônios com poder de excitar ou inibir o ritmo de trabalho do sistema nervoso central. Isso pode incentivar a melhor irrigação sanguínea dos tecidos.
Outra análise, empreendida por acadêmicos chineses, examinou quatro importantes trabalhos sobre a prática e a hipertensão. Verificou-se que a acupuntura atua como coadjuvante e reduz a pressão em pacientes que tomam anti-hipertensivos, mas que, com os remédios, não obtêm mais progressos. Se pela medicina chinesa o efeito surge do reequilíbrio das energias yin e yang, a ciência ocidental indica que as agulhas influem positivamente no sistema renina-angiotensina (importante na regulação da pressão) e modulam a atividade endócrina, diminuindo a produção das substâncias aldosterona e angiotensina II. Os dois mecanismos estão na base do processo da hipertensão.
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Um impacto também comprovado mais recentemente ocorreu na recuperação de pacientes com sequelas motoras e cognitivas após acidentes vasculares cerebrais (AVC). “O método é eficaz nesses casos”, diz o médico Wu Tu Hsing, diretor do Centro de Acupuntura do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP). Hsing é responsável por um estudo publicado há pouco tempo sobre o tema. O médico selecionou 60 pacientes que haviam sofrido AVC e apresentavam dificuldade de movimento nas pernas. O grupo foi dividido em dois. Um recebeu a aplicação das agulhas. Outro foi submetido à acupuntura placebo (simula-se sua aplicação). A experiência durou dez semanas, com duas sessões semanais. “Os que foram tratados de verdade manifestaram melhora de 20% em relação aos outros”, informou o pesquisador. Hoje, o HC/SP – referência em pesquisa médica no País – oferece sessões do método para ajudar na recuperação de AVC. A rede de Reabilitação Lucy Montoro, em São Paulo, também utiliza a prática como recurso complementar aos tratamentos convencionais.
Há um esforço imenso para descobrir as reações por trás da recuperação motora e de outras capacidades funcionais prejudicadas por causa de um AVC ou de uma paralisia cerebral – outra condição para a qual a prática demonstra benefícios. Uma das equipes empenhadas em esclarecer essas dúvidas é a da Universidade Bastyr (Eua). Lá, os cientistas criaram agulhas feitas de um material especial para avaliar as respostas cerebrais decorrentes da eletroacupuntura. Derivada da acupuntura tradicional, a técnica consiste na aplicação de corrente elétrica através das agulhas inseridas em pontos do corpo. As tais agulhas permitem que os cientistas investiguem os efeitos das descargas elétricas sem que haja interferência dos campos magnéticos de aparelhos de imagem que mostram o cérebro em funcionamento. “Encontramos a ferramenta certa para investigar. Isso possibilitará avanços e um grande número de estudos”, disse a pesquisadora Leanna Standish, que coordena o trabalho.
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O aprimoramento das pesquisas ajudará a pautar o uso da técnica na terapia das doenças mentais. Por ora, o que se tem são estudos que constatam associação proveitosa contra a depressão, de forma complementar aos remédios. Pesquisadores da Universidade Southern, na China, por exemplo, compararam a eficácia da eletroacupuntura combinada a um antidepressivo com a da terapia feita apenas com remédio. “A acupuntura acelera o início do efeito terapêutico da medicação contra sintomas depressivos, ansiosos e do transtorno obsessivo compulsivo”, disse Yong Huang, líder da pesquisa. O estudo saiu na revista científica “Neural Regeneration Research”.
Outra experiência, feita na Universidade de York, na Inglaterra, constatou que a prática pode ser tão eficaz na contenção dos sintomas quanto o aconselhamento psicológico. A conclusão foi obtida após a análise de 755 pacientes com depressão moderada e severa. “As pessoas que têm depressão, que tentaram várias opções médicas e que não estão obtendo benefícios deveriam tentar a acupuntura ou o aconselhamento como opções de ajuda que se mostraram agora clinicamente efetivas”, afirmou Hugh ­MacPherson, coordenador do estudo.
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Um experimento singular na área de doenças psiquiátricas também chama a atenção. A técnica foi empregada de forma pioneira no tratamento da esquizofrenia, enfermidade que até hoje representa um grande desafio para a medicina. A descrição do caso foi feita por pesquisadores da Radboud University Nijmegen, na Holanda. Os cientistas incluíram sessões de acupuntura às intervenções terapêuticas indicadas a uma mulher de 63 anos com esquizofrenia crônica. Entre outros sintomas, ela sofria de dores físicas em consequência de uma alucinação persistente sobre um pássaro preto que a bicava sem parar. Ao final de três meses, ainda que as alucinações persistissem, a paciente se sentia menos perturbada e suas dores, curiosamente, haviam diminuído bastante. A qualidade do sono melhorou e viu-se que traços depressivos foram amenizados. Para a cientista Peggy Bosch, que conduziu o trabalho, os resultados obtidos sugerem que a acupuntura pode ser uma ferramenta adicional para tratar a enfermidade.
A curiosidade científica está levando a outras descobertas sobre o potencial da técnica. Exemplo disso é a pesquisa feita pelo imunologista Luis Ulloa, da New Jersey Medical School (Eua). Para conferir o poder anti-inflamatório da eletroacupuntura, ele aplicou a técnica em cobaias com sépsis, doença infecciosa grave que pode causar também uma intensa reação inflamatória – esta última, na verdade, responsável por boa parte das mortes causadas pela enfermidade. “Usamos a eletroacupuntura para ativar os nervos ciático e vago e a glândula adrenal, elevando a produção de dopamina pela adrenal”, disse à ISTOÉ o cientista Juan Manuel Rico, da equipe de Ulloa. “Estudos mais atuais mostram que essa glândula não funciona bem em grande parte dos pacientes com septicemia. Vimos também que, sem ela, os ratos não reagem à eletroacupuntura”, explica Juan Manuel. O resultado foi que, a partir da estimulação dos pontos, houve a inibição da produção de substâncias do grupo das citocinas que estão associadas à inflamação.
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Um fenômeno positivo igualmente surpreendente é o que se vê na área da medicina esportiva. “A prática dá ótimos resultados tanto para recuperar atletas como para aumentar a performance física”, assegura o clínico-geral Alexandre Yoshizumi, de São Paulo. Um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina e do Centro Universitário de Maringá, ambos no Paraná, endossa a afirmação do médico. Após reunirem mais de 20 trabalhos científicos com atletas de diferentes modalidades, como ciclismo, handebol, basquete e velocistas de alto rendimento, os cientistas concluíram que a prática pode ser usada para aprimorar aspectos como velocidade, força de explosão, resistência e outras capacidades relacionadas ao desempenho esportivo. Os autores da revisão vão além. Eles defendem que um acupunturista desportivo já deveria estar presente nas equipes de alto rendimento, a fim de melhorar a performance final dos atletas.
Uma das explicações para esse tipo de efeito emergiu do trabalho feito pela pesquisadora japonesa Akiko Onda, da Escola de Ciências do Desporto da Universidade de Waseda, no Japão. Por quatro anos, ela estudou, em cobaias, os efeitos da acupuntura a nível molecular (na expressão dos genes) para conter a perda muscular. “Comprovamos que a técnica reduz a atrofia da musculatura esquelética, aquela que se liga aos ossos”, disse Akiko à ISTOÉ. De acordo com a pesquisadora, esse desfecho é consequência da ação das agulhas na expressão de genes associados a esse processo. O próximo passo será realizar o estudo em seres humanos.
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A exploração dos benefícios do método envolve também formas menos ortodoxas do que a conhecida introdução das agulhas. O ortopedista e acupunturista André Tsai, coordenador do curso de especialização em acupuntura da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, por exemplo, está utilizando fios cirúrgicos chamados CatGut (pronuncia-se catigu) para tratar a obesidade. A técnica está difundida nos Estados Unidos. “Insiro os fios, com a ajuda das agulhas, sob a pele, em pontos de acupuntura para ajudar no controle da ansiedade e do apetite”, diz Tsai. Como são feitos de material absorvível pelo organismo, não precisam ser retirados. “Os efeitos variam a cada paciente”, diz Tsai. “Evidentemente, o método não pode ser usado por pessoas que ainda não foram avaliadas por um médico para saber se apresentam doenças associadas ao excesso de peso”, ressalva.
A eficácia da prática contra o excesso de peso está evidenciada por várias pesquisas científicas. Entre elas, estão os resultados obtidos em um estudo publicado no jornal especializado “Acupuncture in Medicine”. No trabalho, foi constatado que a marcação de cinco pontos na orelha relacionados ao acúmulo de gordura (estariam vinculados à fome, ao estômago e ao sistema endocrinológico, entre outros) reduziu em 6% o Índice de Massa Corporal (IMC) de indivíduos com sobrepeso e obesos que participaram do experimento. Quando o estímulo foi aplicado em um único ponto (o da fome), a diminuição foi de 5,7%.
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NOVAS FRONTEIRAS
O médico Alexandre Yoshizumi, de São Paulo, usa a técnica
contra sequelas de AVC e lesões esportivas
Até áreas relegadas a segundo plano estão sendo revisitadas pelos médicos com formação em acupuntura. Na Universidade Federal de São Paulo, por exemplo, investigam-se os resultados do uso das agulhas para problemas estéticos como rugas faciais, flacidez nos braços, no pescoço, na parte interna da coxa, olheiras e cicatrizes de acne. Os ganhos são creditados à melhora da circulação sanguínea, da oxigenação e, acrescentando uma pitada de cultura chinesa, da energia vital circulante no local em consequência dos estímulos da eletroacupuntura. “Trabalhos realizados em nosso ambulatório confirmam clinicamente uma melhora na elasticidade. Indiretamente, isso mostra que ocorreu uma produção adequada de colágeno, embora isso não tenha ainda sido comprovado cientificamente”, relata a dermatologista Maria Assunta Nakano, responsável pelo Ambulatório de Acupuntura em Dermatologia do Setor de Medicina Chinesa da Unifesp. O colágeno é uma proteína fabricada pelo organismo e é responsável por dar sustentação à pele. A médica também adverte que só há benefício para rugas menos profundas.
A instituição paulista, que há três anos implantou um ambulatório de acupuntura voltado apenas para crianças, promete reforçar seu pioneirismo na área. “Em breve faremos estudos em humanos para analisar a eficácia das agulhas na prevenção de doenças em pessoas com graves problemas renais”, informa o médico Ysao Yamamura, introdutor do método na instituição.
 FOTOS: João Castellano/Ag. Istoé, Pedro Dias, João Castellano –Ag. Istoé, Gabriel Chiarastelli; Rob  Forman
FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/358059_A+POTENCIA+DA+ACUPUNTURA
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