Manipulações, referem-se a técnicas manipulativas, com estrutura de movimento padronizada, com o prósito de tratamento, feitas pelos terapeutas com suas mãos ou membros ou outras partes do corpo, em áreas específicas do corpo do paciente.
O vídeo acima mostra as principais manobras utilizadas no Tuiná, conforme descritas abaixo.
As principais manipulações aplicada no Tuiná para adultos são:
1. YIZHICHAN TUI (PRESSÃO COM UM DEDO)
Nesta manobra, o operador usa a superfície da polpa do polegar para fazer pressão em um acupunto. O ombro do operador deve estar relaxado, o cotovelo fletido e deixado cair, o punho pendente. A mão fica fechada, mas o polegar fica estendido. A mão é movimentada, rapidamente, num, movimento de vai-e-vem, contudo, a ponta do polegar fica imóvel, pressionando o ponto. Desta forma, a primeira junta falangeana do polegar, é flexionada. A freqüência da manipulação é de 120 a 160 vezes por minuto. A pressão exercida é aquela do peso do braço e a força será transmitida de uma maneira ondulatória.
Esta técnica é aplicada à operação em canais, colaterais e pontos em todo o corpo. Pode ser usada para tratar várias espécies de doenças comuns da medicina interna, da área de ginecologia, traumatologia, órgãos dos cinco sentidos, e na pediatria. A pressão com a Polpa do Polegar é chamada de LUOWEN TUI e é mais satisfatória quando aplicada nas regiões abdominais e para tratar as coenças do Sistema Digestivo e da área de ginegologia; a pressão com a Ponta do Polegar é chamada de ZHONFENG TUI e é eficaz no tratamento de doenças mistas na área da medicina interna, tais como dor de cabeça, vertigem ou tontura, insônia, hipertensão e desordens devido à estagnação do Qi-do-Fígado, síndrome de artralgia; a pressão rápida com a Ponta do Polegar, com menor amplitude e ritmo mais rápido (200 a 240 vezes por minuto), é chamada de CHANF e pode criar efeitos curativos sem iguais quando usada para tratar doenças laringológicas, cabúnculo e furúnculo; a pressão com a Lateral do Polegar (Radius), é chamada de PIANFENG TUI, e por causa de sua estimulação leve, é apropriada para operar sobre a região craniofacial e as regiões em volta dos órgãos dos cinco sentidos e geralmente usada para tratar miopia, rinorréia com descarga turva, paralisia facial, nariz congestionado ou corrente, dor de cabeça, zumbido (tinnitus), sensação de cabeça expandida, prosopalgia (neuragia facial) e dor de dente.
2. NA (AGARRAMENTO)
A manipulação de agarramento é realizada levantando simétrica e vagarosamente e apertando a parte sob terapia e, ao mesmo tempo, segurando e comprimindo, amassando e beliscando-a com o polegar e o indicador do dedo médio ou com os cinco dedos. Operar com o dedo polegar e com o dedo indicador e o dedo médio é chamado de Manipulação de Agarrar com os Três Dedos; a manipulação com os cinco dedos é chamada de Agarrar com os Cinco Dedos.
Estrutura da Operação: O operador ficará de pé e abaixa seu ombro com a junta do mesmo levantada de 30 a 45 graus e projetada cerca de 30 graus, flexiona seu cotovelo cerca de 90 a 110 graus, com a junta de seu punho ligeiramente fletida, estende as juntas interfalangeanas de seu polegar e de outros dos a quatro dedos , com as juntas metacarpofalangeanas flexionadas cerca de 110 a 120 graus. Depois, segura o tendão ou feixe de músculos da parte tratada, levantando-os, enquanto - enrola-e-amassa-, e libera-os depois de estimulá-los diversas vezes. A operação é realizada rapidamente. Durante a operação, cada movimento deve ser coordenado e realizado ritmicamente. A parte levantada e agarrada, é, principalmente, -os tecidos em corda-, como os tendões, ligamentos e feixe de músculos das camadas profundas do corpo, de maneira que, ao segurar a epiderme ou mesmo ao trabalhar sobre ela e beliscar a parte tratada com as unhas dos dedos, devem ser evitados desconfortos causadores de dor.
Aplicação Clínica: Esta manipulação é profunda e pesada, mas é de estimulação leve. É aplicada, principalmente, ao tecidos moles dordiformes tais como: músculos e tendões do pescoço, do ombro, das costas, da parte lateral do abdômen, dos membros superiores e inferiores, etc. Tem os seguintes efeitos: induzir à -ressuscitação- e restaurar a consciência, aliviar a síndrome de superfície por meio da diaforese o -vento e o frio patogênicos-, relaxar os músculos e tendões para ativar a circulação do sangue, aliviar o espasmo e ador, etc. Na aplicação clínica, pode ser adotada a manipulação de agarrar com uma mão ou -agarrar com ambas as mãos-, de acordo com a exigência das situações. Na manipulação com ambas as mãos, o terapeuta faz a manobra de agarrar e soltar a parte tratada alternativamente com ambas as mãos.
3. AN (COMPRESSÃO)
Compressão é a manipulação realizada pela pressão continuada da região tratada, com a ponta do dedo, a palma da mão, a raiz da palma ou a ponta do cotovelo, de leve e superficial para mais pesado e mais profundo. De acordo com a parte do corpo utilizada para a manipulação, pode ser denominada da seguinte forma: compressão com o polegar é chamada de MUZHU AN; compressão com o dedo médio é chamada de ZHONGZHI AN; compressão com a palma é chamada de ZHANG AN; compressão com a raiz da palma é chamada de ZHANGGEN AN.
Durante a operação, terapeuta deve respirar normalmente (nunca segurar a respiração), e comprimir levemente para mais pesado até que seja alcançada certa profundidade. Quando o paciente tiver experimentado sensação de desconforto, dor, distensão, entorpecimento e irradiação, o terapeuta deve deixar sua mão na área tratada por cerca de 5 a 10 segundos, levantando-a, depois, vagarosamente. Se a manipulação exigir que se use grande força e seja necessário trabalhar continuamente, por muitas vezes, deve ser adotada a manipulação de amassamento superposto, isto é, o operador comprime a região com os polegares ou as palmas das mãos, uns sobre os outros. Nesta manipulação, o terapeuta comprime a área tratada com a pressão e a gravidade e sua mão ou braço não precisam gerar força ativa, de maneira que o operador não sofra desgaste, mas que a manipulação tenha um grande efeito.
A manipulação de pressionar com o dedo é aplicada a todos os pontos de canal e pode atingir o efeito da acupuntura, -com o dedo em vez da agulha-; a manipulação com a palma da mão é aplicada, principalmente, na região abdominal; a manipulação com a raiz da palma e aplicada em regiões de músculos grandes e espessos, tais como a região dorsolombar e nas nádegas; a compressão com o cotovelo é usada quando se requer grande estimulação.
Esta forma de manipulação tem os efeitos de tranqüilizar a mente e minorar a agitação, aliviar o espasmo e a dor, induzir à ressuscitação, relaxar os músculos e tendões e ativar a circulação do sangue, aliviar a artralgia e remover a obstrução do canal, fortalecer os tendões e os músculos. É usada para tratar dor de cabeça, insônia, dor epigástrica, síndrome de artralgia, o entorpecimento dos membros, dores e paralisia.
4. MÓ (FRICÇÃO COM A PALMA)
É a manipulação de friccionar ritmicamente, num movimento circular, com a palma da mão ou com o lado palmar dos dedos. A manipulação com a palma é chamada de ZHANG MÓ, enquanto que a manipulação com a superfície dos quatro dedos (exceto o polegar), é chamada de ZHI MÓ.
A friccão é efetuada em círculos, na direção horária ou contra-horária. Sua freqüência deve ser moderada, uniforme e firme, cerca de 100 a 200 vezes por minuto.
Uma das mais comumente usadas no Tuiná, esta manipulação é, principalmente, aplicada no peito, hipocôndrio, região epigástrica e abdômen. Tem o efeito de aliviar o fígado deprimido e regular a circulação do Qi, aquecer o Jiao Médio e regularizar o estômago, fortalecer o baço, ativar a digestão e remover o alimento estagnado, regulando a peristalse intestinal, etc. É usada geralmente para tratar como o frio, do tipo "insuficiência do Jiao Médio", repleção da região epigástrica, borborigmo e dor no abdômen, sensação de opressão no tórax e estagnação do fluxo do Qi, dor de distenção na região do hipocôndrio, lesão do tórax e região do hipocôndrio, constipação, diarréia, frio, do tipo insuficiência do -Jiao Inferior-.
Na operação clínica, de acordo com as diferentes intensidades, freqüências e direções da manipulação, pode-se acrescentar o efeito fortalecedor e eliminador. Por exemplo: "fricção lenta é usada para fortalecer e a rápida para purgar"; nas operações sobre as regiões do abdômen inferior, a fricção na direção horária, tem o efeito de remover o alimento estagnado nos intestinos e aliviar a constipação pela purgação; na direção contra-horária, pode ter o efeito terapêutico de aquecer o Jiao Médio, para sustar a diarréia e aquecer e recuperar o Jiao Inferior.
5. ROU (MASSAGEM)
É uma manipulação realizada pelo massageamento com os dedos, vagarosa e suavemente e em direção da e para a região tratada, com o fundo da palma, com a proeminência maior da palma da mão ou com a ponta do cotovelo. Subdivide-se, conforme a parte do corpo a ser massageada, em: massagem com o dedo médio, chama-se ZHONG ROU; massagem com o polegar, MUZHI ROU; massagem com o tenar maior, chama-se DAYUJI ROU; e a massagem com a base da palma, ZHANGGEN ROU.
O efeito da manipulação é leve, suave e vagaroso, mas, profundo e abrangente . Pode criar um efeito aquecedor na camada profunda dos tecidos, pelo atrito interno. Esta manipulação pode ser aplicada em todas as partes do corpo e e é uma das manipulações mais comumente utilizada da massagem clínica. Entre as manipulações de amassar, a manipulação com a proeminência maior da palma da mão é aplicada, freqüentemente, às regiões cranio-faciais e e toracoabdominais e na inchação ou partes doloridas dos membros, causadas por distensão e contusão agudas; a manipulação de massagear com o fundo da palma e aplicada, freqüentemente, na região dorso-lombar, na região glútea e nas regiões de musculatura espessa dos membros; a manipulação de massagear com os dedos, pode ser operada em todos os pontos de Canal através do corpo e nas regiões que necessitam de estimulação digital; a manipulação de massagear com o cotovelo, é apropriada para tratar a camada profunda dos tecidos, especialmente na área lombar.
Efeitos desta manipulação: aliviar a opressão do peito e regular o Fluxo de Qi, fortalecer o baço e regularizar o estômago, ativar a circulação do sangue para remover a estase sangüinea, reduzir a inchação e aliviar a dor, expulsar o vento e o frio patogênicos, ativar o Fluxo de Qi, pelo aquecimento do canal, tranqüilizar a mente e aliviar a convulsão.
Indicações terapêuticas: é usada para tratar a dor de cabeça, a tontura, a insônia, a paralisia facial, repleção e dor na região epigástrica, sensção de opressão no tórax edor na região do hipocôndrio, constipação e diarréia, e lesões dos tecidos dorso-lombares e das extremidades.
6. DIAN (COMPRESSÃO DIGITAL)
Esta manipulação é realizada, pressionando-se, fortemente, os tecidos da camada profunda, com o polegar ou com a ponta do dedo médio ou com a parte protusiva das juntas interfalangeanas proximais do dedo médio flexionado, do dedo indicador e do polegar. De acordo com as diversas partes utilizadas, subdivide-se em: pressão com a ponta do dedo médio, chama-se ZHONGZHI DIAN; com a ponta do dedo indicador, chama-se MUZHI DIAN; com a junta interfalangeana, chama-se Zhijie Dian.
Esta manipulação foi desenvolvida a partir da manipulação de pressão e sua estrutura de operação é semelhante. A diferença é que esta, tem estimulação forte, de maneira que deve ser dada atenção especiala ajudar e proteger o dedo utilizado na operação. Na pressão com o dedo médio, o terapeuta deve flexionar a junta metacarpofalangeana de seu dedo médio, estender em linha reta sua junta falangeana, com o dedo indicador e polegar seguros e protegê-la na frente e na parte de trás de sua junta interfalangeana distal, para reforçar seu dedo médio de maneira a fortalecer sua firmeza e solidez na manipulação de pressão digital vigorosa e evitar a distensão causada pelo cansaço e amolecimento repentinos da junta. Na utilização do polegar, os dedos em volta, devem ser utilizados para ajudar a proteger e fortalecer o polegar a fim de assegurar o trabalho e tornar a manipulação forte. Na operação, o terapeuta deve produzir força maior no braço, de maneira que não deve reter a respiração para gerar força, em sintomas de casos tais como, sensação de opressão no tórax, que podem ser causados com o passar do tempo. A força de pressão deve mudar, gradualmente, de leve para pesada, e a intensidade e a profundidade especificadas devem ser alcançadas a fim de produzir um efeito sensorial intenso, ao paciente.
7. CA (ESFREGAMENTO)
É a manipulação de friccionar e "escovar" a parte tratada, de uma direção para outra, ao longo de uma linha reta, com a face palmar, a proeminência tenar menor ou maior. De acordo com as diferentes partes em operação, esta manipulação pode ser dividida em três tipos: esfregar com a palma, é chamada de ZHANG CA; com o tenar menor, XIAOYUIJI CA; com, o tenar maior, DAYUJI CA.
Na operação, o terapeuta fricciona e esfrega a parte sob terapia com os movimentos coordenados de inclinação para a frente e extensão para trás da junta do seu ombro, com extensão e flexão da junta de seu cotovelo. Esta manipulação deve ser executada dentro de uma faixa ampla, e o terapeuta deve tentar alongar a distância de empurrar-esfregar. Durante a operação, a parte do corpo do terapeuta, que manipula, deve ser mantida próxima à pele da região tratada e a força de esfregar deve ser uniforme e moderada.
Esta manipulação tem a força de massagear fortemente uma faixa ampla de movimento, de maneira que tem o efeito evidente de aquecer e a função de remover a obstrução. Pode ser aplicada em todas as partes do corpo. A manipulação de esfregar com a palma é adequada para operação em regiões amplas, como o tórax e as costas, a região abdominal, e pode criar um suave efeito de aquecimento; a manipulação de esfregar com o tenar menor é aplicada, principalmente, aos pontos BALIAO ( região sacrolombar), aos pontos JIAJI, e ao músculo sacroespinhal; por causa de sua área pequena de efeito, pode ser criado um alto efeito de calor concentrado; a manipulação de esfregar com o tenar maior é aplicada, principalmente, aos membros, pela qual pode ser criado um efeito de aquecimento moderado. A manipulação tem os efeitos seguintes: aliviar o enchimento do tórax e regularizar a circulação do Qi, aquecer e aliviar a dor, expulsar o vento e o frio patogênicos, aliviar a circulação do sangue, aliviar a artralgia e remover a umidade.
Na operação, a parte afetada deve estar totalmente exposta. O terapeuta começa massageando suave e vagarosamente, depois, um pouco mais rápido. Cada tratamento estrá completo quando a parte sob terapia estiver aquecida. Não deve ser realizado um número excesivo de vezes, e, o tempo, não deve ser muito longo, em caso de a região tratada tornar-se tão quente que possa ocasionar bolhas de queimadura. Para melhorar o efeito terapêutico e evitar que pele seja danificada, deve-se usar um óleo apropriado para manipulação.
8. GUN (ROLAMENTO)
Com a proeminência do pequeno peixe e da parte ulnar do dorso da mão, como superfícies aplicadoras de força, o terapeuta abaixa o seu ombro e deixa cair seu cotovelo; com o braço semi-estendido e sua palma levantada e solta, procede à flexão cíclica da junta do pulso: extensão- para rolar o dorso dentro e para fora, girando o braço, oscilando com a junta do cotovelo e seu antebraço acompanhando a extensão e a flexão (da junta do pulso), para rolar o dorso arredondado da mão, num movimento de vai-e-vem, na região sob manipulação. Esta manipulação é chamada de rolamento. É uma manipulação difícil de ser aprendida, exigindo do terapeuta um longo período de treinamento.
Esta manipulação foi desenvolvida na Universidade de Shandong, China, e é a técnica mais aplicada nos hospitais afiliados a esta Universidade.
A manipulação funciona da seguinte maneira: o terapeuta abaixa seu ombro e deixa cair seu cotovelo com a junta do punho estendida em linha reta e seu antebraço numa posição mais ou menos ereta, colocando sua palma reta, pressionando a poeminência tenar menor contra a parte tratada, com sua palma e juntas falangeanas flexionadas naturalmente. Na verdade, a mão do operador não rola, apenas flexiona-se na junta do punho, mas o efeito sentido pelo paciente é de um rolo sendo acionado. A freqüência desta manipulação é de 120 a 160 vezes por minuto.
A manipulação de rolamento, que tem uma grande área de estimulação com efeito forte, profundidade e abrangências evidentes, é uma das manipulações mais comumente usadas na China. Pode ser realizada em todos os pontos do corpo, exceto nas regiões craniofaciais, na parte cervical anterior (garganta) e na região toracoabdominal e é especialmente apropriada para a região dorso-lombar, na região lombar e das nádegas e nas regiões dos membros de musculatura expessa. Tem os seguintes efeitos: deixa flexíveis os músculos e os tendões e drena os canais, expele a umidade patogênica, ativa a circulação para remover a estase sangüínea, alivia o espasmo e a dor, relaxa a aderência, lubrica as juntas e é bom para tratar as doenças do sitema neuromotor.
9. ZHEN (VIBRAÇÃO)
A vibração é realizada usando-se o antebraço pra esticar-flexionar um grupo de músculos, alternadamente, fazendo um movimento vibratório da ponta do dedo médio ou da palma da mão. A vibração produzida é rápida e suave e se mantém eficaz na região tratada. É também chamama de manipulação de "vibrar-tremendo".
Com o braço semi-fletido, o terapeuta contrai os músculos do antebraço, produzindo uma vibração vertical. Na operação, com os músculos flexionando e estendendo-se, os grupos de músculos são contínua e alternadamente, contraídos e relaxados, para fazer reverter, repidamente,os movimentos de flexionar e esticar a mão, depois de cada curta vibração, de maneira que a vibração e o estremecimento sejam produzidos. Sua freqüência é de cerca de 8 a 12 vezes por segundo. Pode ser do tipo calmente ou do tipo ondulante.
Ao utilizar esta manipulação, o terapeuta deve concentrar sua atenção, regular a respiração uniformemente, dirigir sua concentração do Qi para baixo, para o ponto DANTIAN (abaixo do umbigo), e dirigir sua vontade, o fluxo de Qi, de dentro de sua mão para o ponto LAOGONG (P8), ou para a ponta do dedo médio. A força deve ser dirigida através de concentração, por sua vontade, produzir força com o fluxo de Qi e a vibração com força. É proibida a vibração com a retenção forte da respiração, porque, desta forma, ela não poderia permanecer por um longo tempo, podendo destruir o Qi Vital, resultando em auto lesão. Esta manipulação só pode ser executada habilidosamente depois de um longo tempo de treinamento em QI GONG (CHI KUNG), técnica do treinamento da energia Qi.
Esta manipulação pode ser aplicada a todos os acupontos do corpo, especialmente na região craniofacial e na região toracoabdominal. Tem o efeito de tranqüilizar e produzir ativação, melhorando a visão e a inteligência, aquecendo o Jiao Médio e regulando o fluxo de Qi, ativar a digestão ao e remover o alimento estagnado, regularizar a peristalse enterogástrica, etc. Tem efeito evidente sobre a insônia, a amnésia, a ansiedade, o distúrbio funcional do sistema neurovegetativo, a disfunção gastrointestinal e a tensão do paciente.
10. CUO (COMPRESSÃO COM ROLAMENTO)
Esta manipulação usa os mesmos movimentos usados para se fazer um "rolinho de massa", onde se comprime a massa entre as duas mão espalmadas e rola-se num movimento de vai-e-vem.
É uma das manipulações complementares que são usadas na massagem. É usada como terapia de finalização em massagens dos membros superiores, regiões costais, ombros e membros inferiores. Tem a função de regular o Qi, o sangue e os tecidos, relaxar os músculos e tendões e remover a obstrução dos canais.
11. MÔ (VARREDURA)
É uma manipulação de varredura suave da pele do paciente, com a superfície do polegar para cima e para baixo ou para a direita e para a esquerda, sempre em linha reta.
Na varredura com o polegar, deve-se colocar a mão no local a ser tratado e num movimento de abrir e fechar o polegar, friccionar suavemente. Na varredura com ambas as mãos, as mesmas devem operar em movimentos simultâneos, em uma mesma direção ou em direções opostas, ao longo de uma linha reta. A freqüência deve ser uniforme, cerca de 100 a 200 por minuto. A força deve ser moderada, a fim de evitar uma operação estagnante e adstrigente; também não deve ser muito leve, para evitar uma operação superficial. Para evitar a abrasão da pele, pode ser usado o talco, como um elemento deslizante.
A varredura é principalmente aplicada à face, aos órgãos dos cinco sentidos e à parte cervical. Tem a função de induzir à ressuscitação, tranqüilizar a mente, restaurar a consciência, melhorar a visão, aliviar a dor, relaxar os músculos e tendões e para ativar a circulação do sangue. É também curativa para os sintomas de dor de cabeça, tontura, paralisia facial, prosopalgia, miopia e endurecimento e dor na nuca.
12. TINA (APREENSÃO)
Nesta manipulação, os tendões ou os feixes de músculos do paciente são segurados e levantados com o polegar e o indicador e o dedo médio ou com o indicador e os outro quatro dedos.
Esta manipulação produz uma estimulação muito forte e tem o efeito de excitar os nervos, ativar o Yang-Qi, remover a estagnação, expelir o vento e dispersar o frio. Um evidente efeito curativo é observado quando esta manipulação é utilizada para tratar o miofagismo, paralisia nervosa, artralgia recorrente, devido ao vento-úmido e hemiparalisia.
13. ANROU (PRESSÃO E AMASSAMENTO)
esta manipulação é a combinação de pressionar e amassar com as pontas dos dedos.
As manipulações AN e ROU são combinadas nesta massagem. A manipulação feita com os dedos indicador, médio e anular, contrapondo-se com o polegar, é chamada de SANZHI ANROU; aquela feita com os polegares, de ambas as mãos, um em cima do outro, exercendo força juntos, é chamada de SHUANGZHI ANROU, e é usada quando uma forte pressão do ponto é necessária. Normalmente, o polegar, o dedo médio e o indicador são usados quando o Shuanzhi Anrou é praticado.
Deve-se combinar movimentos fortes mas suaves para produzir estímulos fortes, mas confortáveis. Produz um efeito tranqüilizante da mente, removendo a estase, dissolvendo nódulos de tensão, aliviando o espasmo e a dor. Anrou com um dedo é aplicado na região craniofacial e na região dos membros; Anrou, com três dedos, é aplicado para a região toracoabdominal; Anrou, com dois dedos (os dois polegares), é aplicado na região lombar ou no quadril, onde existem músculos fortes e espessos. Por fim, Anrou e aplicável para os canais e pontos e pontos não fixos, por toda a parte do corpo.
14. BOYUN (AMASSAMENTO COM O ANTEBRAÇO)
Amassamento com o antebraço é esfregar ou amassar a parte tratada com a região do antebraço, onde está localizada a "barriga" do terço superior do músculo flexor ulnar.
Estrutura da operação:
1. Postura preparatória: normalmente, com o ombro relaxado, (não levantado), estender naturalmente o braço, com o cotovelo dobrado mais ou menos 90 graus, assentar a região do músculo flexor do corpo do paciente, com a palma da mão virada para cima, com os dedos soltos e o pulso frouxo.
2. Desmpenho: com o antebraço assentado na parte do tratamento, girar o antebraço em círculos, no sentido horário, com a junta do punho frouxa e a mão pendente. A superfície de ação desta manipulação é maior do que as feitas com o esfregamento com o dedo ou a palma e com muito maior pressão, também. Por isso, esta manipulação é normalmente aplicada aos ombros, costas, quadriz, coxas, região abdominal, mas, principalmente, na região lombosacra. São obtidos os melhores efeitos curtivos quando usda para tratar deslocamento, protusão de disco intervertebral lombar e ciática.
15. JI (PANCADINHAS)
A manipulação de pancadinhas é aquela onde a parte tratada recebe batidas suaves e rítmicas com o dorso do punho fechado, a raiz da palma da mão, o centro da palma, com a ponta dos dedos, com a proeminência tenar menor ou com um bastão de ramos de amoreira.
Estrutura da operação:
1. BATER COM O PUNHO: o terapeuta fecha a mão, transformando-a num punho oco, dobra o cotovelo e bate na parte a ser tratada, com o dorso do punho.
Esta manipulação é aplicada, principalmente, no ponto Dazhi (Du 14) e na região sacrolombar.
2. BATER COM A PALMA: o terapeuta flexiona as pontas dos dedos naturalmente, estende a junta do pulso e bate com a palma ou a raiz da palma da mão.
É usada, principalmente, na fontanela anterior do vértice e no ponto Baihu (Du 20), no topo da cabeça.
3.PANCADINHA COM O TENAR MENOR: é também chamada de batida de lado ou batida cortada. O Terapeuta estica para a frente as juntas dos dedos, a palma da mão e o punho, com o polegar em abdução natural; mantém os dedos combinados e o antebraço e a palma da mão em uma posição neutra; dá pancadinhas rítmica e alternadamente na região tratada, quer com uma mão ou com as duas, usando para aplicar a força, a superfície ulnar da proeminência do tenar menor.
Esta manipulação é usada na região dorso lombar e nos membros.
5. BATIDA COM OS DEDOS: dá-se pancadinhas na região em tratamento, com a ponta do dedo médio, ou com a ponta do polegar, do indicador e médio, ou com as pontas dos cinco dedos unidos.
5. BATIDA COM BASTÃO DE AMOREIRA: é usada em regiões de grandes músculos, como a panturrilha, por exemplo.
A técnica da pancadinha com as pontas dos dedos foi desenvolvida a partir do movimento de batida do Wushu (Kung Fu), tradicional chinês, como no ponto digital, no ponto de agarrar, no ponto de bater, no ponto de chutar. O movimento é rápido e com força rápida e vigorosa, penetração forte e grande estimulação; especialmente na batida digital pesada, a força da mesma pode, instantaneamente, alcançar cerca de 60 a 70 kg, de maneira que seu efeito pode ser transmitido velozmente par a camada profunda do tecido e é criada, desta forma, intensa reação distal no organismo do paciente.
Esta técnica tem os seguinte efeitos: ativar a mente, aliviar a estagnação, ativar o Yang-dos-rins, ativar as atividades funcionais do Qi e tratar artralgia e aliviar a dor. É usada para tratar doenças como a neurose, a insônia, a paraplegia traumática, a paralisia cerebral, a paralisia histérica, seqüelas causadas pela poliomielite, neurite periférica, polirradiculite, hemiparaplegia e prolapso de disco intervertebral.
16. PAI (PALMADINHAS)
É a manipulação executada com palmadinhas com o côncavo da palma da mão sobre a superfície do corpo.
Para executar esta operação, os dedos da mão do operador devem estar juntos e estendidos retos. As juntas metacarpofalangeanas são ligeiramente flexionadas de maneira a formar um vazio côncavo da mão. A batida no corpo do paciente deve ser feita com força elástica e habilidosa. O estímulo desta terapia pode ser classificado em leve, intermediário e pesado.
É usada, principalmente, sobre o ombro e as costas, na porção sacrolombar e na coxa. A batida pode ser usada na região toracoabdominal e na cabeça. Uma batida forte e duradoura tem o efeito de sedação, analgesia, de ativar a circulação do sangue e de remover a estagnação do sangue, espasmólise, fortalecimento do corpo, etc.; a batida leve e breve tem o efeito cefalocatárdico e neurotônico e os efeitos de ativar os nervos, regular as funções do estômago e intestinos, mitigar a opressão do tórax, regular o fluxo de Qi, etc. É usada, freqüentemente, para tratar a artralgia devido à umidade-do-vento-patogênica, o trauma antigo e a lesão interna causada por excesso de esforço, o trauma recente e estase sangüínea, o miofagismo, a hipoestesia, a enteroparalisia, o enchimento e a dor no tórax, tontura e peso na cabeça.
17. DOU (SACUDIMENTO)
No sacudimento o terapeuta segura a extremidade distas dos membros superiores ou inferiores afetados e promove uma sacudida constante, de amplitude estreita, de cima para baixo, de forma que o membro tratado vibre em toda a sua extensão.
Estrutura do operação: o terapeuta fica numa posição um pouco curvada para a frente. Seus braços devem ser estendidos para a frente e os cotovelos flexionados de 130 a 160 graus. O terapauta segura, então, o punho do paciente com as duas mãos, puxa o membro afetado numa posição reta, fixa-o numa posição de 45 a 60 graus, enquanto sacode os braços; o paciente deverá estar sentado; de um outra maneira, o paciente deverá estar deitado na maca. O terapeuta segura o tornozelo do mesmo, levanta a perna num ângulo de 30 graus, em relação à maca, e sacode a perna, para cima e para baixo, vagarosa e constantemente, num amplitude estreita.
Esta operação é aplicada geralmente após uma fricção ou rolamento, como uma manipulação de finalização, que tem a função de regularizar o Qi do sangue e dos tecidos e de relaxar os músculos.
DOU, também chamada DOULA, é usada também para tratar de prolapso de disco intervertebral lombar, com excelente efeitos curativos. Esta operação é chamada de sacudir e puxar; as pernas do paciente devem ser seguradas simultaneamente, levantadas e puxadas vigorosamente e sacudidas para transmitir uma força vibratória para a região da cintura. Desta forma, o espaço entre as vértebras lombares pode ser aumentado, para reduzir o núcleo pulposo que se projeta para fora do disco (protusão discal), relaxar as aderências entre a protusão e as raízes dos nervo, para anular ou liberar a sua pressão sobre as mesmas. Numa operação, é necessário sacudir mais ou menos 3 ou 4 vezes.
18. YAO (ROTAÇÃO)
Na manipulação de rotação, o terapeuta segura as extremidade proximais e distais da junta afetada, com ambas as mãos e move as juntas com uma flexão-extensão para a frente e para trás, flexão lateral para a direita e para a esquerda, ou rotação, dentro do limite de seu movimento fisiológico do longo do eixo motor da articulação.
Estrutura da operação: com uma das mãos, o terapeuta segura a extremidade proximal superior da junta do paciente a ser rotacionada, para fixá-la; segura a extremidade distal inferior com a outra mão; gira, então, junta com força, em direções diferentes e dentro de faixas diferentes, de acordo com as estruturas do eixo de movimento da junta. A rotação dos ombros, cotovelos, dos punhos, dos dedos das mãos e dos pés, são incluidas nesta manipulação.
No curso da manipulação, as duas mãos devem estar bem coordenadas; a força deve ser suave e moderada; a rotação vai de estreita para ampla e nunca além do limite do momivento das juntas.
A rotação é uma das manipulações de movimentação articular passiva que pode ser aplicada às juntas de todo o corpo, tais como: vértebras cervicais, vértebras lombares, juntas do ombro, do quadril, dos pés e dedos das mãos. Tem a função de lubrificar as juntas, liberar as aderências, relaxar os músculos e tendões, aliviar o espasmo, fortalecer e renovar a capacidade de movimento. Também é aplicada para a espondilopatia, o prolapso do disco intervertebral lombar, a hiperplasia vertebral lombar e sintomas de aderência articular, endurecimento, flexão e extensão inadequadas, inchação e dor causadas por inflamação ou entorse das extremidades.
19. BAN (PUXAMENTO)
Puxamento é uma manipulação realizada com ambas as mãos puxando com força, duas extremidade articulares, em direções opostas.
Na aplicação, deve-se combinar as características da anatomia esportiva do corpo humano e aplicar operações correspondentes às juntas afetadas, de estruturas diversas, seguindo as teorias da biomecânica esportiva e fazendo uso total do efeito mecânico da alavanca, de maneira a tornar a operação razoável, poupadora de esforços, sem dor, e ser eficiente.
A seguir, teremos uma introdução às várias estruturas da manipulação de PUXAMENTO:
1. Puxamento aplicado ao pescoço
a. Puxamento oblíquo das vértebras cervicais
O paciente está sentado ereto, com sua cabeça inclinada para frente, mais ou menos 30 graus. Com uma mão apoiando e segurando o occipício do paciente e a outra mão segurando a parte inferior do queixo, o terapeuta faz a cabeça ter uma rotação lateral máxima de 45 graus, ou apenas o grau máximo que o pescoço possa atingir, dependendo do seu estado patológico; depois, repete a operação em direção oposta.
b. Puxamento oblíquo com localização da vértebra cervical.
O paciente está sentado ereto e com a cabeça inclinada para frente 3o graus. O terepauta, de pé, atrás do paciente, apoia a parte inferior do queixo com a fossa cubital de seu próprio cotovelo flexionado, e segura o occipício com a palma da mão cruzada atrás da orelha oposta do paciente; com a ponta do polegar da outra mão, pressiona a parte lateral do processo espinhoso da vértebra cervical tratada; depois, vagarosa e vigorosamente, rotaciona a cabeça do paciente ao grau máximo, na sua direção; depois, dá uma puxada rotatória rápida, de faixa estreita.
2. Puxamento aplicado ao Tórax e às Costas
a. Puxamento de expansão-do-tórax
Esta manipulação é aplicada às juntas intercostais. O paciente senta-se ereto e cruza os dedos das mãos trás dada nuca. O terapeuta fica de pé, atrás do paciente, segura os cotovelos (que devem estar fletidos) do paciente e mantém um dos joelhos contra o centro das costas do paciente. Pede ao paciente para lançar-se e expandir o tórax, puxando seus dois cotovelos para trás. O terapeuta puxa os dois cotovelos para trás, com as duas mãos, de uma maneira rápida e leve; ao mesmo tempo, empurra seu joelho contra as costas do paciente, terminando assim a operação.
b. Contra-redução das vértebras torácicas
Numa posição sentada, o paciente levanta os braços a um ângulo de 180 graus. O terapeuta fica em pé, atrás do paciente, com uma mão segurando a extremidade inferior, próximo à junta do cotovelo do membro superior e o polegar da outra mão pressionando a coluna perto da parte de trás da nuca. O terapeuta pede primeiro ao paciente para lançar seu tórax, depois puxa seus membros superiores para trás com a primeira mão e pressiona-e-empurra para a frente o processo espinhoso das vértebras cervicais afetadas para a sua redução.
3. Puxamento da cintura
3.1. Puxamento oblíquo das vértebras lombares
a. Com o paciente em posição lateral
O paciente está deitado em posição lateral, com a perna debaixo esticada, em linha reta e a perna de cima está flexionada no quadril e no joelho. O membro superior que está voltado para cima é colocado atrás do corpo e o membro superior que está em baixo é colocado diante do corpo ou em baixo da cabeça. O terapeuta sustenta a parte anterior do ombro do paciente com uma mão, os quadrís ou a parte anterior superior da espinha com a outra mão. Ao operar, a primeira mão empurra-e-puxa o ombro na direção das costas do paciente; a outra mão rotaciona a pelvis (puxa com o antebraço) na direção de seu abdômen. Depois de rotar as vértebras lombares a uma grau máximo, o terapeuta, com as duas mãos opera um movimento de empurrão-e-arremesso rápidos, deslocando a coluna em direções opostas, finalizando a operação.
b. Puxamento oblíquo de manejo longo com o paciente em posição supina (deitado de costas)
O paciente está numa posição supina, com seu braço esquerdo levantado e a perna esquerda flexionada no quadril, (num ângulo de 90 graus), e no joelho; seu braço direito está colocado ao lado do corpo e a perna direita está esticada em linha reta. O terapeuta, estando de pé ao lado direito, pressiona o ombro esquerdo com sua mão esquerda e agarra o joelho esquerdo com sua mão direita . Na operação, a mão esquerda do terapeuta pressiona o ombro esquerdo do paciente contra a maca e a mão direita pressiona e puxa a perna esquerda do paciente para a direita, fazendo a pelve rotacionar par a direita a um grau máximo (neste momento, a coxa do paciente está paralela à superfície da maca). Neste momento, a mão direita do terapeuta faz a perna do paciente ter um empurrão-arremesso de pequena amplitude, rápido, para baixo.
c. Puxamento oblíquo das vértebras lombares com o paciente numa posição sentada.
O paciente deve estar sentado, ereto, com as pernas ligeiramente afastadas. O terepeuta, que fica de pé ao lado, prende uma das pernas do paciente com suas próprias pernas, uma mão apoiando a parte posterior do ombro que está próximo ao terapeuta, a outra mão entrando sob a região axilar do lado oposto, para segurar a parte anterior do ombro; depois, as duas mãos fazem força simultaneamente, em direções opostas, para fazer uma rotação da parte superior do corpo, para o puxamento das vértebras lombares.
3.2. Puxamento da cintura com extensão para trás
a. Puxamento da vértebra lombar com um extensão para trás de duas pernas
O terapeuta segura com uma mão os dois joelhos do paciente que está numa posição prona, e levanta-os para cima, vagarosamente e pressiona a parte tratada da cintura, com a palma ou a raiz palmar da outra mão; (o paciente fica flexionado inversamente). Quando as vértebras lombares afetadas estivem estendidas para trás, a um grau máximo, com a primeira mão, o terapeuta opera um rápido levantamento para cima, com força de pequena amplitude. Ao mesmo tempo, com a outra mão, dá uma pressão vigorosa para baixo para uma sobre-extensão das vértebras lombares.
b. Puxamento das vértebras lombares com uma extensão para trás de uma perna
O terapeuta fica em pé. à esquerda do paciente, que está numa posição prona, segura o joelho direito do paciente com a sua mão direita e pressiona o processo espinhoso afetado das vértebras lombares com a raiz palmar esquerda. A mão direita do terapeuta, vagarosamente, levanta a perna direita do paciente, e com a raiz palmar esquerda, pressiona fortemente a vértebra afetada. Quando a vértebra estiver esticada para trás, a um grau máximo, a mão direita opera um puxamento-levantamento rápido. Ao mesmo tempo, a mão esquerda empurra-pressiona para baixo, rápida e vagarosamente, para obter uma sobre-extensão ds vértebras lombares.
3.3. Puxamento das juntas do ombro
a. Puxamento do ombro num modo de Abdução
O terapeuta fica agachado ao lado afetado do paciente, que está sentado, coloca o antebraço do paciente no seu ombro direito; pressiona a extremidade superior ds juntas do ombro afetado com as duas mãos; levanta vagarosamente, e, quando a junta afetada estiver gradualmente levantada a um grau máximo, fica em pé, abruptamente, para causar um levantamento do ombro a 90 graus. Enquanto isso, as duas mãos pressionam para baixo, com força, para fazer a pressão atingir a junta sob tratamento e liberar a aderência articular para a recuperação da sua função de movimento.
b. Puxamento do ombro com flexão par a frente e extensão para trás
O terapeuta segura a extremidade inferior ou o cotovelo do antebraço afetado com uma mão e sustenta a parte posterior do ombro com a outra mão. Primeiro, ele flexiona o membro afetado para a frente e estica-o para trás num grau máximo. Neste momento, a primeira mão puxa repentinamente o ombro em tratamento, na direção de flexão para a frente ou da extensão para trás. Enqunto isso, a outra mão fixa este ombro e dá uma força oposta à primeira mão para fortalecer a pressão que alcançou a junta do ombro, atingindo, assim, o objetivo de puxamento do ombro.
c. Puxamento do ombro num modo de Adução
O paciente senta-se ereto e mantém as mão diante do tórax. O terapeuta, que fica de pé junto às costas do paciente, apoia o ombro afetado com uma mão e agarra o cotovelo do lado afetado com a outra mão. Quando o antebraço afetado for puxado para dentro a um grau máximo, a outra mão opera um rápido puxamento-tração na direção aduzida.
Além desta técnicas descritas, há puxamentos de algumas outras juntas tais como: o cotovelo, o punho, o dedo, o quadril, o joelho, o tornozelo, o pé,etc. O princípio da operação é aplicar forças em direções opostas às extremidade inferiores e superiores de uma junta, de maneira que possa ter uma sobre-extensão, flexão, adução, abdução e puxamento-rotação ao longo do seu eixo de movimento, dentro do limite da função fisiológica.
Aplicação clínica: a manipulação de Puxamento é aplicada a todas as juntas de movimento e anfiartroses, especialmente juntas do pescoço, vértebras lombares e os quatro membros. tTem a função de reparar o distúrbio articular e a semi-luxação, liberando aderências, lubrificando juntas, corrigindo deformidades e renovando a capacidade de movimento articular.
Antes do puxamento clínico, outras manipulações são geralmente realizadas em torna ds juntas afetadas. Esta manipulação é aplicada somente quando os músculos espasmódicos estiverem relaxados e os ligamentos contraídos e tendões amolecidos e a dor removida. Desta maneira, não somente a taxa de sucesso no puxamento pode ser aumentada, pois o terapeuta poupa seus esforços, o paciente tem menos dor e são evitadas lesões na aplicação desta manipulação.
20. BASHEN (TRAÇÃO E CONTRA-TRAÇÃO)
Tração e Contra-tração é uma operação de extensão-puxamento operada com força em direções opostas na parte superior e inferior dos términos das juntas, com a finalidade de aumentar os espaços entre as juntas das vértebras.
1. Tração e Contra-tração das vértebras cervicais
a. Em posição sentada
O paciente fica sentado, ereto. O terapeuta em pé atrás, sustenta o osso sub-occipital do paciente com ambos os polegares, segura a parte inferior da mandíbula com sua raiz palmar e pressiona os dois ombros do paciente com seus antebraços. As duas mãos puxam a cabeça do paciente para cima, enquanto seus dois antebraços pressionam os ombros do paraciente com força, para baixo.
b. Em posição sentada mais baixa.
O paciente fica sentado numa banqueta baixa, de mais ou menos 35 cm de altura. O terapeuta fica meio agachado ao lago do paciente, segura o queixo do mesmo com a fossa do cúbito de seu cotovelo esquerdo flexionado, segura a cabeça do paciente bem junto aos seus braços e segura o occipício do paciente com a palma de sua mão direita. O terapeuta endireita a parte superior do seu corpo e, com ambas as mãos, segura bem apertada a cabeça do paciente, com a finalidade de causar um relaxamento geral; depois fica em pé e levanta a parte superior do corpo do paciente até que os glúteos do mesmo deixem o assento da banqueta. Desta forma, as vértebras cervicais ficam tracionadas com a ajuda do peso do corpo do paciente.
c. Em posição supina
O paciente fica deitado na maca, em posição supina (de costas), sem travesseiro, com a cabeça bem longe da cabeceira. O terapeuta senta-se à cabeceira, numa banqueta, pressiona seus joelhos e pés contra as pernas da maca par mantê-la firme. Com a parte superior do corpo inclinada para a frente, coloca a mão esquerda em baixo do occipício do paciente e a mão direita segurando o queixo, ambas segurando d cabeça do paciente firmemente,. Então, puxa o paciente em sua direção, fazendo-o deslizar na maca. A tração das vértebras cervicais é realizada com o peso do corpo paciente, Esta operação, também chamada de tração cervical horizontal, pode ser relizada diversas vezes durante o tratamento.
2. Tração e Contra-tração das vértebras lombares
a. Em posição prona (de barriga para baixo)
O paciente está deitado em posição prona. O terapeuta pede ao mesmo que segure firmemente a borda da cabeceira da maca. O terapeuta segura firmemente os tornozelos do paciente, pede ao mesmo par ficar inteiramente relaxado e tossir. Nesse momento, o terapeuta puxa, vagarosa mas firmemente os pés do paciente em sua direção, fazendo uma contra-tração das vértebras lombares.
b. Em posição de extensão para trás
Esta também é chamada de manipulação das costas. O terapeuta e o paciente ficam de costas um para o outro; o terapeuta estende os dois braços pra tráz, cruza seus braços (engancha) com os do paciente, põe seus quadris contra as vértebras lombares do paciente. Pede-se para o paciente tossir, aproveitanto esta oportunidade, o terapeuta dobra sua cintura, flexiona os joelhos e arca-se para a frente, puxando o paciente do chã; depois, opera uma flexão rítmica dos joelhos e uma retirada dos quadris. Neste momento, os quadris são usados para vibrar e sacudir a cintura do paciente, fazendo com as vértebras lombares do mesmo sejam puxadas, numa posição de esticamento para trás.
3. Tração e Contra-tração das juntas do ombro
O terapeuta segura a extremidade inferior do antebraço do paciente que está sentado e pede ao seu assistente para fixar o corpo do paciente. Depois eles forçam vagarosamente em direções opostas, para tracionar e contra-tracionar as juntas do ombro do paciente.
Há também a tração e contra-tração de algumas outras juntas tais como: do cotovelo, do punho, dos dedos, do osso da bacia, do joelho, do tornozelo, do dedo do pé, dos dedos da mão, etc.
Aplicação clínica: esta manipulação tem a função de restaurar e tratar os tecidos moles lesionados, reduzir as juntas deslocadas, aumentar o espaço entre as juntas, acabar com a compressão do nervo e soltar aderências. Pode ser usado para tratar sintomas de espondilopatia cervical, prolapso de disco intervertebral lombar, má posição, torsiversão de ligamento de tendão, constrição da cápsula da junta e distúrbio e semi-luxacão das juntas.